Um ensaio sobre espaços. Paisagens que isoladas falam de qualquer lugar ou de lugar nenhum. Explorando nuanças entre as cores e os
momentos, Inabitados tenta discutir sobre a atemporalidade dos espaços, em busca de uma estética sensível,
que resguarda as sensações inerentes à relação com os espaços e paisagens.
Entre conforto e hostilidade, os momentos azul e amarelo trazem imagens construídas em paisagens que buscam
evocar o espectador a experimentar a interação com os espaços. Falando de eterno caminhar ente o dia e a noite,
suspendendo o tempo e confrontando o espectador com o espaço.
Azul fala de uma poética intimista e antagônica, de conforto e angústia, de uma presença distante em
um resgate de nostalgia e surpresa. Procura ser finito se associando à noite, ao escuro.
Já Amarelo se perde na imensidão, traz uma luz plana e busca falar da solidão humana
frente aos espaços, convocando o espectador se aprofundar-se em sua própria intimidade
e no pensar a paisagem para além de sua função de cenário hostil.

An essay about spaces. Isolated landscapes that speak of anywhere or nowhere. Exploring nuances between colors and
moments, Uninhabited tries to discuss the timelessness of space in search of a sensitivity aesthetic,
that protects the sensations inherent relationship to the spaces and landscapes.
Between comfort and hostility, the moments blue and yellow shows images constructed in landscapes that seeking
to evoke the viewer to experience the interaction with the space. Speaking of the eternal walk between day and night,
suspending time and confronting the viewer with space.
Blue speaks of a intim and antagonistic poetic, of comfort and distress, a distant presence in
a ransom of nostalgia and surprise. Looking to be finite related to the night, to the dark.
Yellow lose itself in the immensity, brings a flat light and speak of human loneliness
in front of spaces, summoning the viewer to delve into their own intimacy
and think the landscape beyond its function hostile scenario.